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18 de Abril de 2024

Mãe consegue autorização na Justiça para tirar a vida da filha de 12 anos

há 9 anos

Me consegue autorizao na Justia para tirar a vida filha de 12 anos

Nancy Fitzmaurice nasceu cega e, com apenas 12 anos, sofria de hidrocefalia, meningite e septicemia, o que a deixou incapaz de falar, andar, comer ou beber.

A sua qualidade de vida era tão limitada que a jovem precisava regularmente de assistência médica para ser alimentada e medicada.

A mãe, Charlotte Fitzmaurice, teve, inclusive, que deixar de trabalhar para poder dedicar-se à filha. Até ao dia em que tomou uma difícil decisão e pediu autorização na Justiça para tirar a vida à jovem, de forma a acabar com o seu sofrimento.

Perante o apelo emotivo desta mãe, a Justiça acedeu ao pedido, concordando que os interesses em acabar com a vida da criança eram os melhores para que o sofrimento acabasse.

Fonte: http://www.lux.iol.pt/internacionais/nancy-fitzmaurice-sofrimento-morte-criança/1574624-4997.html

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81 Comentários

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"Não importa quanto se vive, mas como se vive" Martin Luther King continuar lendo

Prezado Tiago, bela frase de Martin Luther King.

Gentileza contextualizar, devido ao teor jurisdicional do caso em tela. continuar lendo

O fim do horror depois de 12 anos para a mãe e a criança. O quanto sofreu esta mulher? Se pudesse ser previsto em exames pré natais, sou a favor de que fosse praticado aborto pelos próprios médicos do Estado, com anuência da mãe. continuar lendo

Não há diferença nenhuma em se matar uma criança, a única diferença é se ela está dentro ou fora da barriga. continuar lendo

Pimenta nos olhos ...... continuar lendo

Acima de tudo "direito à vida". Essa situação exposta no texto acima exige uma reflexão, como aconselhou Jose Carlos e na minha singela observação quem decide se viver ou morrer é Deus, logo, leva-se a uma discussão jurídica e filosófica quanto a nós meros mortais decidirmos pela extinção da vida de outrem. continuar lendo

Acho que nestas circunstância a reflexão mais adequada seria:
o homem tem o direito de segurar, forçadamente, a existência de uma criatura que está fadada a morrer?
Eu estava lendo mais sobre o caso.... Nos autos consta que a criança gritava e contorcia-se de dor o tempo todo. E, além disso, estava imune aos medicamentos que aliviavam a dor.
Acho que quando se está diante de uma circunstância como essa, em que o indivíduo não come sozinho, não se move, não enxerga e vive em uma insuportável condição de dor constante, não é o caso de dizer que NÓS decidimos que ele não vai viver. Já estava decidido, há muito tempo. continuar lendo

Continuemos refletindo... Estava decidido por quem? Quem teria o direito de "calar o último ato, o último gesto, último adeus?
Percebo que essa situação não somente instiga filosoficamente, bem como, juridicamente. continuar lendo

O Estado tem por dever garantir o direito à vida.
O Estado tem por dever garantir que os incapazes tenham seus direitos tutelados.
Portanto, O Estado tem o dever de manter a vida de uma pessoa em tais condições, pois é do seu dever, não havendo nenhuma previsão que legal para "acabar com o sofrimento alheio com a morte".

O direito maior é a vida, não o prazer. Sem vida não há prazer. continuar lendo

Exatamente. Direto à VIDA. A condição atual da garota não permite à ela viver, mas sim vegetar. continuar lendo

Difícil falar "acima de tudo" mesmo quando o direito tutelado é a vida. lembremos que nem o direito a vida é absoluto, vejamos o caso do Artigo inciso XLVII alínea a da nossa Constituição Federal:
"XLVII - não haverá penas:
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;"

Como podem ver nenhum Direito é absoluto, caros amigos, oque nos leva a pensar se realmente vale a pena deixar que esta pobre criança sofra por mais 3 ou 4 anos antes de então vir a morrer?Isso sim é algo cruel, algo que não desejo a ninguém. continuar lendo

Se dependesse apenas da vontade Divina, ela nem teria chego aos 12 anos, pois o que manteve a vida foi a evolução científica médica. Mante-la viva era contra a vontade de Deus. Isso se é que Deus existe, é só uma suposição, claro.

Agora, deixando os mitos de lado, o Direito se mostra fundamental para o bem estar humano, é certamente uma das disciplinas mais elevadas e com maior impacto na vida alheia. Reflexões como essa são fundamentais para o existir da sociedade. Quem poderia negar o pedido de uma mãe que está lá a 12 anos buscando o bem estar da própria filha, quem pode dizer com mais propriedade do que essa mãe? Acho que juiz algum poderia se opor a uma decisão dessas, a menos que acredite ser Deus. continuar lendo

Também tenho razões singelas: se cabe SOMENTE a Deus decidir quem vive e quem morre, desligue-se os aparelhos de alguém em sofrimento e aguarde-se que Deus decida. Se Deus realmente quiser que a pessoa viva, ela viverá sem a utilização dos aparelhos de suporte a vida, mais que isso, cessará o sofrimento.

Outra: se a prerrogativa de decidir quem vive ou morre cabe SOMENTE a Deus, Ele jamais teria permitido que outra personalidade se arrogasse de tal prerrogativa. Os prováveis bilhões de assassinatos perpetrados no decorrer da história da humanidade jamais teriam acontecido. continuar lendo

Sério? É deus? Diga isso quando estiver com uma pistola na mão na frente de um bandido prestes a matar sua filha e em seguida você. Libere o cidadão e diga a ele que você não tem direito de matá-lo.
Faria? Não, claro. Você não é louca. Largaria bala no meliante. Parabéns pela atitude.

Sabe o que eu acho? Acho que você vai dizer que a situação é diferente: "é uma situação de vida ou morte" (no caso, a sua e de sua filha). E eu diria: "pois é, o direito à vida é relativizado quando envolve a sua vida e de quem você ama". Então não venha com essa conversa melosa de que o direito é de deus.

É muito fácil dizer deus é isso ou aquilo no conforto do lar, protegido e com a geladeira ao alcance da mão. É super fácil ser o rei da cocada, o moralista que adora a deus, quando o problema é com os outros.

Há alguns milhares de anos você não hesitaria em matar para sobreviver, cidadã. E sua vida seria tão difícil que, pra você, deus seria apenas uma ilusão na cabeça de malucos. continuar lendo

DIREITO!??? DIREITO é uma coisa minha cara.. FORÇAR alguem a viver sem que ela se quer CONSIGA viver é outra! imagine voce em um acidente, tenha sua cabeca arrancada e eles te coloquem em um pote de vidro pra ficar viva... é bacana? esse é teu "direito" de viver que voce citou... pelo amor, existe uma linha tenue entre amor e COMPAIXAO.. que é o que a mae esta colocando acima do amor e, no mundo de hoje, é totalmente compreensivel sim. continuar lendo

Caro amigo, "quem decide se viver ou morrer é Deus". Deus ajuda quem o busca! Foi Deus quem a colocou no mundo assim? Pode ser que sim, pode ser que não... Se deixamos essa pobre criança ao relento para viver de suas próprias forças, para viver, somente com a ajuda de Deus. E se morresse? O que tu me dirás? "Que Deus quis assim". Típico não é?!
De fato, do que esta escrito é "Não use o nome de Deus em vão". continuar lendo

Não se trata de matar uma vida, mas de impedir que ela permaneça à custa de extremo sofrimento. Se for verdade que somente Deus tem o direito de tirar uma vida, não seria o caso de se afirmar também que somente Deus tem o direito de mantê-la? A doença dessa criança, da forma como se apresenta, é a manifestação de Deus de que sua hora chegou. Mas a ciência se põe a desafiar os desígnios de Deus e quer manter a vida a qualquer custo. continuar lendo

Não acho nada bom misturar Direito e Religião, já foi feito isso na Idade média e não deu nada certo ahah! Enfim, a sociedade já evolui em vários aspectos, mas principalmente na questão de aborto e eutanásia a Legislação brasileira está muito atrasada em relação aos outros países. E aos que acreditam em Deus (tbm acredito) porém só cabe ao direito regular sobre a vida e morte então parem com essa chatice e parem de serem conservadores continuar lendo

É mesmo? Então pq o seu deus (d minusculo mesmo) deixo uma criança vir ao mundo desse jeito? Pq a deixou sofrer tanto? Ela é um vegetal sem nenhuma possibilidade de uma vida independente. Acredito que a mãe tenha pensado nisso tb.

Vcs não sabem o que é ter uma pessoa excepcional em casa, por isso é fácil falar. continuar lendo

Direito ou não de viver... cabe ao ser humano dar a resposta? O interessante é que eu encontro comentários de alguns colegas que aplicam seus julgamentos precipitados em relação a Deus... a Bíblia diz que: "nem uma folha de uma árvore cai sem que haja a permissão dEle". Visualizei comentários menosprezando ou questionando a existência de Deus, ou o aplicando nas descrições com letra minúscula. Alguns dizendo que não deve-se misturar Religião e Direito, desconhecidos de que a Bíblia encontra-se intrínseca na Ciência Jurídica: O livro de Êxodo cap. 20 e verso 10 dispõe que deverá ser reservado um dia da semana ao Senhor (que na atual Dispensação da Graça é o domingo); igualmente a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) expõe no artigo 67 que “deverá ser assegurado um dia semanal de descanso a todo empregado”.
Sobre o “não matarás” dos Dez Mandamentos (Ex. 20.13), já era a proteção do direito à vida, o bem supremo que Deus nos concedeu. Não por acaso, no Código Penal brasileiro, em seu artigo 121, está exposta a
pena para a prática do homicídio (matar alguém), que é, na sua forma simples, de seis a vinte anos de reclusão (prisão), ou seja, a maior pena do Código Penal. E para aqueles que dizem que não limiar semelhança entre um e outro, segue-se uma simples linha cronológica de quem veio antes e quem é posterior: Bíblia ou Constituição? Também no artigo , caput, da Constituição Federal brasileira, está garantido o direito à vida. Ora, então conclui-se que até na vida do povo a.C (A.E.C, A.D) havia, por exemplo, o homicídio e para qualquer indivíduo, com menor massa cefálica que possua, tambem existiam mortes, doenças, pessoas excepcionais. Por que Deus deixa uma criança dessa vir ao mundo? Bom, se analisarmos um outro ponto, talvez algumas pessoas lembrem-se de um homem chamado Yeshua - Jesus, e o mesmo morreu em um madeiro sem qualquer mácula a ser apresentada perante os homens - Classificar agora que tal homem foi um mito é o cume da ignorância, pois a história já comprovou que o memso existiu - para que os erros dos homens viessem a ser sanados. A indagação é: um filho deveria ser entregue pelo pai para morrer em lugar de outro? Isso é correto? Seria justo? Por que Deus permitiu tal acontecimento? Aliás, por que Ele enviou seu unigênito? Caros colegas, questiono a vocês o que realmente seria justo ou não, e reforço o fato de que a maior prova de amor que Deus pode apresentar é o livre arbítrio, que nos dá a capacidade de escolha. Inconformismos como por exemplo: "é Deus quem escolhe viver ou não?" é ignorância de um princípio lógico, que por estar tão óbvio, faz com que alguns de vocês permaneçam na caverna de Platão: até mesmo se Deus quisesse, a menina permaneceria viva, no entanto se isso não ocorreu, pelo mínimo de QI utilizado conclui-se que Ele não quis, então a mesma foi aliviada de seu sofrimento. O principal ordenamento de Deus encontra-se inerente ao seu filho Jesus que diz: "Eu vim para que tivessem vida, e a tivessem com abundância!". Se é para viver (salienta-se aqui que abundância não restringe-se a dinheiro, como "encéfalos dotados de cérebro" pensam), que seja bem e feliz, no entanto não esperando a vontade divina para alcançar seus sonhos e objetivos, pois ainda permanece a lei pétrea instituida a Adão: "do suor do teu rosto comerás o teu pão". Deixem que o certo ou o errado o Poder Judiciário assim decida, pois a Justiça Divina não limita-se a padrões meramente mortais... continuar lendo

Iria discordar de tudo isso que a Sra. falou, Regina. Mas meus colegas acima já deram as devidas respostas, não preciso acrescentar, apenas lamentar seu ponto de vista, que está tão longe do mínimo da razoabilidade, triste. Abraços. continuar lendo

"Se Deus existe, então toda a vontade é Dele, e fora da vontade Dele nada posso. Se não existe, então toda a vontade é minha e sou obrigado a proclamar o arbítrio." Dostoiéviszk. continuar lendo

Como bem disse Max Weber, a medicina se propõe a salvar a vida, mas ela não define o que é a vida, e se essa vida vale a pena ser vivida. continuar lendo

A maioria das pessoas aqui acham que Deus decide quem vive e quem morre e não existe isso. Deus não decide quem morre ou não, quem decide são as circunstâncias como um acidente, ou o nosso próprio organismo que após um determinado ponto "desiste" de continuar vivendo. Tanto é que Deus não decide a nossa morte, que Ele disse: "‘Acaso me agrado de algum modo na morte do iníquo’, é a pronunciação do Soberano Senhor Jeová, ‘[e] não em que ele recue dos seus caminhos e realmente continue a viver?’" (Ezequiel 18:23). Deus não deseja nem que o iníquo (alguém que faz algo de errado, propositalmente sem desejo de mudança) morra, que dirá de uma pobre criança que nunca lhe fez nada. Ele deseja eliminar a morte e não causá-la. Então, por favor, parem de atribuir a Deus situações que ele não causa e nem deseja. Tais afirmações somente aumentam a incredulidade das pessoas e tira o real foco da situação.
É fato que, para aqueles que acreditam em Deus, a vida pertence a Ele, porém, não cabe a nós julgar decisões delicadas como essa. Ele não concorda com o suicídio, porém, há casos e casos, e somente ele o Originador e Detentor da vida pode decidir quem usufruiu dela da melhor forma possível. continuar lendo

O Brasil é um país laico.
O caminho seguro é o da razão.
Ninguém garante que a "Vontade de Deus" seja o que o súdito pensa. continuar lendo

No caso não se esta tirando uma vida, mas deixando a natureza seguir o seu curso e deixando-a partir. Pois se pensarmos bem, a medicina está prorrogando a morte acredito que por forças próprias a paciente já não estaria nesta situação. E outra coisa o caso foi no BRasil/ continuar lendo

E seguíssemos essa lógica e deixássemos a natureza seguir o seu curso, ninguém viveria mais que 30 anos. continuar lendo

Baseada em que esta sua afirmação, Guilherme. Esclareça, por favor. continuar lendo

Se Vossa genitora seguisse tal conselho, poderia deixar-te nas fraldas, ao bel prazer da natureza dizendo apenas "sobreviva". continuar lendo