Polícia defende pai que espancou jovem que abusou do filho nos EUA
Ao flagrar a cena, o pai esmurrou o estuprador até que ele perdesse a consciência
Pai admitiu que por pouco não matou o estuprador (Foto: Reprodução/Facebook)
A Polícia da Flórida, nos EUA, defendeu o homem que espancou um jovem de 18 após flagrá-lo tentando estuprar seu filho. Segundo o The Mirror, o chefe de polícia Mike Chitwood disse que Raymond Frolander "só agiu como um pai. Eu não vejo nenhuma razão para que agíssemos contra ele ou para prendê-lo".
Chitwood disse que não repreendeu o pai pela agressão. "Nem como um chefe de polícia e nem como um pai. O menino violentado tem apenas 11 anos, ele deveria estar brincando e correndo, jogando videogame, e não tendo de lidar com algo como isso”.
O pai informou em depoimento que havia saído de casa durante a madrugada para comprar comida e, quando voltou, ouviu um barulho estranho no quarto do filho de 11 anos. Ele foi até o local, abriu a porta e encontrou um homem identificado como Raymond Frolander estuprando o adolescente.
Segundo depoimento à polícia, o adolescente explicou que estava brincando de videogames com alguns amigos e, quando todos foram embora, Frolander o arrastou até o quarto e puxou suas calças. Ele revelou ainda que o jovem de 18 anos comete abusos sexuais contra ele há três anos.
Ao flagrar a cena, o pai esmurrou o estuprador até que ele perdesse a consciência. Ele chegou a ir na cozinha da casa para pegar uma faca." Eu ia matá-lo ", admitiu. Apavorado e com medo de que o pai acabasse matando o criminoso, o filho pediu que ele parasse."Meu filho entrou na minha frente e me fez parar. Meu filho salvou a vida dele. Então, quem é realmente o herói nesta situação?", questionou.
Ele ligou para a polícia e relatou o ocorrido. “Eu acabei de encontrar um homem adulto molestando meu filho. Ele está aqui em uma poça de sangue agora para você, policial”, disse.
Em depoimento, Frolander se declarou inocente e negou que tenha cometido qualquer agressão sexual. Pressionado por policiais, ele admitiu ter molestado o garoto durante anos e foi indiciado por estupro de vulnerável.
O chefe da polícia informou ainda que nenhuma punição será aplicada ao pai do garoto, já que ele estava apenas “agindo como pai”.
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