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20 de Abril de 2024

Empresa de telefonia troca parte de nome de cliente por 'enjuado' em fatura

há 10 anos

Empresa de telefonia troca parte de nome de cliente por enjuado em fatura

Imagem: Reprodução

Depois de ligar três vezes para reclamar da má qualidade do serviço telefônico, um tratorista de Ipuã (411 km de São Paulo) recebeu a fatura da conta de seu celular com o nome alterado. No lugar de seu sobrenome, estava impressa a palavra "enjuado".

O cliente, que não quis se identificar, disse que fez as reclamações no SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente) da empresa CTBC, do grupo Algar Telecom, entre dezembro e janeiro porque estava com dificuldades para efetuar ligações e acessar a internet. O advogado do tratorista, Fernando Fressatti, disse que a fatura com o nome alterado é referente à conta de fevereiro.

Segundo ele, o cliente ligou na empresa mais uma vez para que os problemas de telefonia fossem solucionados e para que a empresa se desculpasse pela ofensa. No entanto, a empresa não quis se desculpar, por isso, ele levou o caso à Justiça.

"Ele é cliente da empresa há um ano, sempre pagou as contas em dia e estava em seu direito de reclamar de um serviço que não era satisfatório", disse o advogado.

Fressatti disse que entrou com uma ação por injúria contra a CTBC. A ação pede que o cliente seja ressarcido por danos morais e que a empresa faça uma retratação formal. A indenização solicitada é de R$ 30 mil.

"Foi uma brincadeira de mau gosto, meu cliente foi ofendido", disse Fressati.

Em nota, a Algar Telecom informou que repudia a atitude e que já entrou em contato com o cliente para se desculpar formalmente do ocorrido. Segundo a empresa, a conta telefônica já teve o cadastro alterado.


Fonte:http://www.gazetasocial.com/

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13 Comentários

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Em um caso desses alem da justa causa contra o funcionário da empresa, a mesma deveria entrar com ação contra o ex-colaborador pedindo algum tipo de reparação, pois o nome da empresa fica "aranhado" em âmbito nacional, enquanto o ex-funcionário nem mesmo fica sendo conhecido, ficando livre para prejudicar outras empresas. A condição de trabalho em atendentes nessas empresas, principalmente as de telefonia nem sempre são as ideais, mas um funcionário chegar ao ponto de prejudicar a empresa deste modo teria que ter consequências maiores. continuar lendo

Me desculpe, mas quem garante que o funcionário agiu de ma-fé? Quem garante que não foi a mando da própria empresa a troca do nome do cliente e que o funcionário apenas cumpriu ordens? continuar lendo

Graciele Colares, fazendo uma analise matemática de sua colocação, suponhamos que a referida empresa tenha apenas 100 funcionários divididos em turnos de 6 horas (normalmente atendente de telemarketing), em seus 360 minutos de trabalho dia, atende ligações que em media são de 15 minutos, dariam 24 ligações por funcionário, menos uma para a pausa do café, 23 ligações, seriam 2300 ligações dias na empresa inteira e 69000 no mês. Com esses números lhe pergunto, quantas destas ligações são de clientes injuriados, "enjoados", que faltam com a educação ao atendente, e recebem todos o mesmo tratamento que o artigo trás, "trocar o nome em fatura". Pense comigo, sem tirar a culpa da empresa em seu péssimo treinamento, e atendimento ao cliente, quem realmente agiu de forma danosa ao cliente, a empresa ou o funcionário? continuar lendo

A empresa responde por seus funcionarios continuar lendo

Diogo Souza, você contrataria este funcionário para sua empresa? continuar lendo

Molecagem de funcionário,mas, a indenização é corretíssima. continuar lendo

Acredito, em minha inocência, que a pessoa que digitou os dados é a unica que não tem culpa. Parece-me que seguiu ordens superiores, pois que altera os dados necessariamente tem que ter poder para tal e este não é passado a um simples peão do atendimento e se tem ficaria gravado os seus dados junto a alteração. Só sinto que provavelmente o advogado e o cliente ficarão a "ver navios" haja visto as indenizações que a grande maioria dos juízes destinam contra grandes corporações. Emprestando as palavras de um comentarista recente (Joyce Fernandes Carvalho) "Temos que acabar com essa visão de enriquecimento ilícito do consumidor. O foco não deve ser esse, mas sim o enriquecimento ilícito dos fornecedores." continuar lendo

Perfeito o comentário. Certamente quem expede as contas ou quem lida com o cadastro não é a pessoa que ouviu as reclamações do cliente. Portanto, foi uma atitude pensada por alguém hierarquicamente superior a essas pessoas e que se sentiu incomodado pelas queixas. Não é o primeiro episódio desse tipo a respeito do qual leio. Quanto à segunda parte, efetivamente é necessário que o Judiciário seja menos conservador e institua, na prática, o 'punitive damage' em nosso sistema. Legislação para isso certamente há. continuar lendo

Que a empresa pague a indenização ,demita o funcionário e se o mesmo tiver bens que entre com ação regressiva contra ele . continuar lendo