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26 de Abril de 2024

Deputado Flavio Bolsonaro apresenta proposta de lei contra doutrinação ideológica nas escolas

há 10 anos

Publicado por Rodrigo Constatino

Deputado Flavio Bolsonaro apresenta proposta de lei contra doutrinao ideolgica nas escolas

Todo leitor deste blog sabe como valorizo a verdadeira educação, e por isso mesmo venho combatendo a doutrinação ideológica em nossas escolas e universidades. Só posso, então, aplaudir a iniciativa do deputado

Todo leitor deste blog sabe como valorizo a verdadeira educação, e por isso mesmo venho combatendo a doutrinação ideológica em nossas escolas e universidades. Só posso, então, aplaudir a iniciativa do deputado Flavio Bolsonaro de apresentar projeto de lei para que o Rio tenha, finalmente, uma “escola sem partido”.

O projeto foi inspirado na ONG de mesmo nome, liderada por Miguel Nagib, que vem fazendo um excelente trabalho nessa luta por um ensino livre de proselitismo ideológico. Todos nós conhecemos bem a doutrinação marxista que começa bem cedo nas escolas e vai apenas escalando até chegar nas universidades. Aqueles alunos que ousam remar contra a maré vermelha são muitas vezes hostilizados, repreendidos e podem até sofrer punições nas notas.

Ninguém mais aguenta tanta lavagem cerebral. E não pensem que isso é paranoia da “direita”. Claudio Haddad, em entrevista recente a Veja, afirmou categoricamente que o objetivo do governo é doutrinar. Por isso o projeto de Bolsonaro merece atenção e reflexão. Logo em seu primeiro artigo fica claro o que está em jogo, e o que cada pai deveria tomar conhecimento para que possa colaborar com um ensino menos invadido pela ideologia:

Art. 1º. Fica criado, no âmbito do sistema de ensino do Estado do Rio de Janeiro, o Programa Escola Sem Partido, atendidos os seguintes princípios:I – neutralidade política, ideológica e religiosa do Estado;II – pluralismo de ideias no ambiente acadêmico;III – liberdade de aprender, como projeção específica, no campo da educação, da liberdade de consciência;IV – liberdade de crença;V – reconhecimento da vulnerabilidade do educando como parte mais fraca na relação de aprendizado;VI – educação e informação do estudante quanto aos direitos compreendidos em sua liberdade de consciência e de crença;VII – direito dos pais a que seus filhos menores não recebam a educação moral que venha a conflitar com suas próprias convicções.

As escolas foram dominadas pelos “revolucionários”, que as encaram como poderoso instrumento de propaganda ideológica. A “pedagogia social” virou eufemismo para lavagem cerebral, para incutir desde cedo em cabeças ainda ingênuas novos valores (ou anti-valores), muitas vezes contrários aos tradicionais valores familiares ou religiosos. O “kit gay” de Fernando Haddad vem à mente, “ensinando” aos adolescentes como é legal gostar hoje de meninos, amanhã de meninas.

Em vez de ensinar português, matemática, geografia e ciências, com critérios mais objetivos, os professores preferem passar mensagens ideológicas, politicamente corretas, coletivistas, hedonistas, moralmente relativistas, defensoras de um estado cada vez mais onipresente em nossas vidas.

Nossos filhos saem das escolas sem saber fazer contas direito, achando que “nóis pega o peixe” é uma forma “apenas diferente” de se expressar, e cheios de ladainha marxista na cabeça, repetindo vários slogans ideológicos. É isso que queremos? É esse o caminho para construir um país desenvolvido e civilizado? O projeto de lei coloca como as funções de um professor isento:

Art. 3º. No exercício de suas funções, o professor:I – não abusará da inexperiência, da falta de conhecimento ou da imaturidade dos alunos, com o objetivo de cooptá-los para esta ou aquela corrente político-partidária, nem adotará livros didáticos que tenham esse objetivo;II – não favorecerá nem prejudicará os alunos em razão de suas convicções políticas, ideológicas, religiosas, ou da falta delas;III – não fará propaganda político-partidária em sala de aula nem incitará seus alunos a participar de manifestações, atos públicos e passeatas;IV – ao tratar de questões políticas, sócio-culturais e econômicas, apresentará aos alunos, de forma justa – isto é, com a mesma profundidade e seriedade – as principais versões, teorias, opiniões e perspectivas concorrentes a respeito;V – deverá abster-se de introduzir, em disciplina obrigatória, conteúdos que possam estar em conflito com as convicções religiosas ou morais dos estudantes ou de seus pais.

Os quatro primeiros itens são básicos, e não há como discordar deles, em minha opinião. O último item pode suscitar alguma controvérsia maior. Se pais mais fundamentalistas acharem que a teoria darwinista não deva ser ensinada, pois vai contra suas convicções religiosas, como fica? Temos aqui um impasse. Haverá uma região cinzenta, naturalmente.

Mas o alerta está claro: é preciso dar um basta a esse abuso que as esquerdas vêm praticando com o controle da educação e, por tabela, das mentes mais ingênuas dos jovens. Resgatar a ideia de uma educação isenta de politicagem é fundamental para melhorar a qualidade do ensino no país, que está em péssimo estágio, como sabemos (e como todo indicador internacional mostra). O projeto de Flavio Bolsonaro merece apoio e deveria servir como exemplo para o país todo.

Rodrigo Constantino


Fonte:http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/educacao/deputado-flavio-bolsonaro-apresenta-proposta-de-lei-contra-doutrinacao-ideologica-nas-escolas/

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Debate sobre doutrinação ideológica em escolas padece de confusão ideológica

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Eu quero que minha filha estude com esta lei aprovada. Tem como duplicar para o Paraná? continuar lendo

E a doutrinação à submissão ao FMI, Banco Mundial, aos EUA, pode ? continuar lendo

Faltou acrescentar o acordo Mec-Usaid. Vale a pena dar uma olhada no assunto no Google ou na Wikipédia. Tenho certeza que o país após tanto sofrimento 1964 a 2002 merecesse coisa melhor que o PT, só que não tinha. O que havia, com exceção do ilustre, mas desconhecido do grande público, Senador Cristovam Buarque, era a pior ralé que podia ser adquirida com a mídia que a massa tem. Portanto, o menos ruim, tinha que sair do PT, no caso o Sr. Lula. continuar lendo

Esse deputado é um saudosista da ditadura que nunca reclamou da doutrinação de direita, fascista, que existia nas escolas públicas e particulares durante o regime militar. Razão pela qual não tem a menor autoridade para falar contra doutrinação de esquerda ou de direita (que, diga-se de passagem, não existe hoje no Brasil). Todo projeto desse senhor é derrotado por qualquer falta de noção. O tempo dele e dos saudosistas da ditadura, da censura, da falta das mínimas liberdades democráticas já passou !!! A escola, a universidade é lugar do debate livre, sem imposição de ideologia, religião etc. Mas todo mundo dele ter o direito de dizer o que pensa e os professores também. Quem tiver incomodado com a orientação dada pelos professores da escola de seu filho que procure uma outra que a orientação esteja mais próxima do que acha o certo. Proibição não resolve, é um cacoete fascista da mesma família da repressão ... continuar lendo

Todos tem o direito a dar sua opinião, desde que fora do horário e do local de trabalho, deixar de fazer o que é pago, para doutrinar, é roubar o dinheiro de quem lhe paga, ou seja, o contribuinte.
Mais Português, Matemática e Ciências e menos ideologia superada e démodé. continuar lendo

Boa noite. Respeito a opinião de todos. Fui professor da disciplina Educação Moral e Cívica e as aulas por mim ministradas eram, totalmente, sem conotação ideológica. Apenas procurávamos incutir nos alunos sentimentos de civismo e morais, que estão completamente esquecidos nos dias de hoje. Nunca recebi qualquer orientação em contrário. Apoiarei qualquer projeto que vise restabelecer a educação sem as distorções que estão ocorrendo atualmente. continuar lendo

Caro sr. Luis Carlos, ao ver seu feliz comentário, recordei-me que nos anos 80, mais precisamente no ano de 1985, tive a felicidade de na Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo/SP, aos sábados, tínhamos aulas de O.S.P.B. e E.M.C., ministradas por um General da Reserva e creia-me, sala cheia para ouvir palavras e exemplos de Moral e Civismo, matérias estas que não nos eram estranhas, dadas as atividades cívicas que tivemos no ensino fundamental, onde se hasteavam as bandeiras do Brasil e a do Estado à entoação do Hino Nacional antes do início das aulas. Nas aulas o ideal não fugia destes aspectos, derivando para o sentido político partidário como hoje se prega nas salas de aulas obstruindo a verdadeira Educação que é a imposta nos lares de famílias conscientes e responsáveis na formação de verdadeiros cidadãos, ou sejam, seus filhos. Haja vista, como todos sabem, aquele município foi o berço do PT (ao que parece hoje é o Planalto) e mesmo assim, nunca houve sublevação por qualquer partidário ou simpatizante do PT na Sala de Aulas, onde se podia ver que à época, o cerne do PT ainda não era eivado pelas falsas ideologias atuais, onde chega-se ao cúmulo de propor e exercitar a política de um ensino deturpador do que é moral e cívico, em massa, onde atinge a princípio os mais vulneráveis, ou sejam, as crianças. Vergonhosa tamanha massificação para ostentação de um poder sem ordem e sem moral. continuar lendo

Se esses valores foram esquecidos foi por que esses valores não foram se quer considerados pelos alunos, O hoje veio do ontem e se o hoje é ruim é por que o ontem falhou! A direita teve sua chance por 21 anos, se era tão bom por que não perdurou? continuar lendo

E, Luiz Carlos me permita, sem patriotismo, incutindo o ódio ao mérito e ao sucesso obtido por trabalho e obstinação. continuar lendo