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26 de Abril de 2024

Parmalat e Líder anunciam recall de 300 mil caixas de leite com formol

Empresa vai devolver o dinheiro ou substituir o produto

há 10 anos

Parmalat e Lder anunciam recall de 300 mil caixas de leite com formol

Fonte da foto: sananduvaonline. Com. Br

A fabricante dos leites Parmalat e Líder UHT integral está convocando recall de mais de 300 mil caixas de leite, de acordo com a Secretaria Nacional do Consumidor, vinculada ao Ministério da Justiça. Foi encontrado formol no leite. A empresa LBR, que produz as duas marcas, informou que iniciou campanha para quem comprou o produto, para substituição ou devolução do dinheiro. As caixas foram fabricadas entre 13 e 14 de fevereiro. De acordo com as empresas, a campanha de chamamento abrange 101.220 produtos Parmalat, com numeração de lote, não seqüencial, L11D00S1 a L11F23S1. Já os produtos Líder abrangem 199.800 caixas, com numeração de lote compreendida entre os intervalos A LOB 11, B LOB 9, C LOB 17, D LOB 04, A LOB 12, B LOB 19, C LOB 18 e D LOB 14.

Mais informações podem ser obtidas junto à empresa, por meio do telefone 0800 011 2222, de segunda a sexta-feira, das 08h às 18h, ou pelo e-mail sac@lbr-lacteos.com.br.

Cerca de 300 mil litros de leite com a substância cancerígena formol — para mascarar a diluição da matéria-prima com água — foram processados pelas marcas Parmalat e Líder, da LBR, entre os dias 13 e 14 de fevereiro e vendidos no Paraná e em São Paulo, segundo o Ministério da Agricultura (Mapa) e o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP). Em começo de fevereiro, o MP recebeu documentação do Mapa de que 12 amostras de leite cru, coletadas no posto de resfriamento do Laticínios O Rei do Sul, em Condor, continham formol. As amostras foram recolhidas nos caminhões das transportadoras que chegaram ao posto, no silo de armazenamento e no produto já acondicionado para distribuição. Segundo o Mapa, parte deste leite foi entregue à LBR, de Tapejara, que o enviou 100 mil litros para Guaratinguetá (SP) e 199 mil litros para Lobato (PR). O leite adulterado enviado para São Paulo foi embalado com a marca Parmalat e o enviado para o Paraná, com a marca Líder. Outros 102 mil litros contaminados estavam sendo processados em uma indústria de Penápolis, mas não chegou a ser vendido.

A LBR informou em nota, na época, que soube em 25 de fevereiro da possível contaminação na matéria-prima de um fornecedor e que, em seguida, decidiu recolher os lotes do mercado. De acordo com a empresa, não há mais nenhum desses produtos no mercado. O Ministério da Agricultura explicou que em 24 de fevereiro determinou o recall dos produtos fabricados com o leite cru fraudado. Além disso, afirmou ainda que a divulgação do recall em veículo de comunicação não foi realizada devido a um recurso judicial da LBR para análise do produto final.


Fonte:http://oglobo.globo.com/economia/parmalat-lider-anunciam-recall-de-300-mil-caixas-de-leite-com-formo...

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Parece brincadeira, mas a reincidência no que tange à adulteração do leite pelos fabricante neste país, tem que ser levada à sério. Não é possível que a população brasileira continue sendo alvo das atrocidades cometidas por eles, visando única e exclusivamente a obtenção de lucros. Sabemos que a premissa básica de uma empresa é o lucro, para que se mantenha no mercado e garanta a empregabilidade de seus colabores. Mas não deve ser obtido a todo custo, principalmente provancando danos à saúde pública. Danos esses irreversíveis, podendo até causar a morte. É portanto urgente e necessário que os órgãos competentes fiscalizem com maior rigor e tempestividade. Cabe também a nós consumidores ficarmos mais alertas. continuar lendo

Isso devia ser tratado como crime inafiançável e hediondo. E as pessoas, idosos e crianças, doentes e convalescentes etc. que já se alimentaram desse veneno em nome do capitalismo selvagem?
Tá faltando MORAL em todas as esferas continuar lendo

Oi Tânia, essa prática caracteriza crime previsto no art. , incisos II, III, IX, todos da Lei nº 8.137/90 - crimes contra a relação de consumo -, cuja pena prevista é de 2 a 5 anos de detenção e multa. Quem responderá pelo crime são pessoas físicas, ou seja, os indivíduos que adulteraram o leite.

O crime previsto no art. 64 do Código de Defesa do Consumidor somente se caracteriza se o fornecedor tiver conhecimento da nocividade/periculosidade do produto ja colocado no mercado e deixar de comunicar as autoridades competentes ou se deixar de recolher os produtos nocivos ou perigosos imediatamente após a determinação da autoridade competente.

Independetemente da responsabilização criminal dos envolvidos nesse delito, o Ministério Público ajuizará Ação Civil Pública contra as empresas (pessoas jurídicas) responsáveis pelo fornecimento do leite e, como punição, receberão multas bem elevadas, cujo valor sera destinado ao fundo nacional de proteção dos direitos e interesses difusos e coletivos.

Na esfera administrativa as empresas responsáveis poderão sofrer sanções, que variam: multa, apreensão de produtos, cassação de registro do produto junto ao órgão competente, proibição de fabricação do produto, suspensão do fornecimento do produto ou serviço, suspensão temporária da atividade, revogação da concessão ou permissão de uso, cassação da licença do estabelecimento ou atividade, interdição total ou parcial do estabelecimento, etc, conforme prevê o art. 56 do Código de Defesa do Consumidor. continuar lendo

Como Advogado Militante, entendo que Formol é veneno e esse negócio de leite envenenado, é crime não só contra contra a incolumidade Pública, bem como contra a saúde Pública, e, como tal, as Marcas Parmalat e Lider devem ser condenadas como criminosas. Mais que sério o fato é SERISSIMO. continuar lendo

Mario Laibel Cotta concordo com sua argumentação, ultimamente o povo em geral está sendo vitima de vários fatos semelhantes a este e no entanto o fato vem atona e dentre poucos dias se esvaziam como se nada estivesse acontecendo, se providencias mais drásticas forem tomadas por nossas autoridades já estariam colaborando com a saúde pública. continuar lendo

A melhor punição para essa gente é não comprar mais nada dessas marcas. continuar lendo