Nos EUA, cliente da Starbucks recebe cafés com símbolos satânicos
Na Lousiana, copos de cappuccino são servidos com pentagrama e o número 666 desenhados na espuma. Rede pede desculpas públicas pelo incidente
Procon Carioca notifica rede no Brasil para saber se prática é reproduzida no país
Louisiana (EUA) - A rede Starbucks pediu desculpas públicas a uma consumidora nos Estados Unidos depois que ela divulgou fotos de dois copos de cappuccino com símbolos satânicos desenhados na espuma.
A moda de cafés com espumas decoradas com desenho faz sucesso em muitas cafeterias e em fotos nas redes sociais. Mas, a consumidora Megan Pinhão, da Louisiana, ficou chocada ao perceber que o garçom desenhou uma estrela de cinco pontas e o número 666 no outro copo de café. O pentagrama de cabeça para baixo é usado frequentemente como um símbolo demoníaco, assim como o número 666, associado a Satanás no livro do Apocalipse da Bíblia.
A consumidora tirou fotos dos copos de cappuccino e publicou na página da Starbucks no Facebook. A empresa respondeu imediatamente com um pedido de desculpas público. "Entramos em contato com a consumidora através de meios de comunicação social para pedir desculpas", disse o porta-voz da Starbucks, Tom Kuhn, responsável pelas redes sociais nos Estados Unidos. "Estamos levando a queixa a sério", acrescentou o representante da empresa.
A consumidora comentou em entrevista à rede CBS que não pretendeu julgar as crenças do funcionário que a atendeu e nem a qualidade dos seus desenhos. "Estou julgando apenas a sua falta de profissionalismo e de respeito pelos outros", disse. Em seu comunicado, a Starbucks disse que iria tomar providências para evitar que outros consumidores não venham a ter a mesma experiência da cliente da Louisiana.
Por precaução, o Procon Carioca notificou a empresa, que tem 18 lojas no Brasil, para que informe se essa prática, que contraria o Código de Defesa do Consumidor (CDC), ocorre por aqui.
A Starbucks Brasil reforça o posicionamento da matriz americana e acrescenta que "obviamente" este não é o tipo de experiência que a empresa quer proporcionar a qualquer um de seus clientes e não representa o serviço que seus partners proporcionam aos milhões de clientes que vão às lojas redes todos os dias.
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